a) O que é a mediunidade?
Mediunidade é uma faculdade ou dom, que permite a canalização, ligação ou contacto do mundo espiritual com o mundo físico.
Apesar de todos os seres humanos serem detentores desta faculdade, que é inerente ao próprio ser, só alguns possuem o conhecimento consciente de a possuírem, enquanto muitos são os que desconhecem possuir tal faculdade, podendo viver uma vida inteira em completo desconhecimento.
A mediunidade apresenta-se de várias formas e em vários graus de desenvolvimento, podendo ser desenvolvida consoante o grau de desenvolvimento moral em que se encontra o seu portador. No geral, tratam-se de seres humanos que reencarnam com uma missão especifica, em que o uso das suas faculdades mediúnicas, deve obrigatoriamente, de ser utilizado como um precioso instrumento de ajuda ao próximo.
A mediunidade pode fazer-se sentir muito cedo, causando alguns transtornos na vida daquele que a possui. Principalmente, quando em desconhecimento do que possui, e de como controlar o medo que normalmente antecede um fenómeno mediúnico, os chamados fenómenos paranormais, que sempre são pressentidos pelo médium momentos antes de ocorrerem.
Face ao desconhecimento do que possa estar a ocorrer, o pânico invade por completo aquele que julga estar perante a obsessão de um espírito, e sua mente irracional invoca situações monstruosas, tal e qual cenas dos mais medonhos filmes de terror.
Na falta de apoio por parte dos que se encontram mais próximos, na falta de acesso a informação que possa dotar o médium da compreensão necessária, o medo será o principal impedimento e o maior obstáculo que a longo ou curto espaço deverá ser transposto. Quantas vezes perante um fenómeno, não tem um ser humano adulto dotado de mediunidade, uma reacção idêntica à de uma criança frágil e indefesa. Posso assegurar que a sensação de fragilidade e indefesa é de tal modo assustadora perante tal superioridade, que nos faz sentir minúsculos seres num universo de grandiosidades imensas. Infelizmente, no momento exacto em que somos paralisados pelo medo, sentimo-nos tão minúsculos e indefesos que não vemos grandiosidades nenhumas, apenas sentimos o pânico que nos paralisa e nos tolda o pensamento por completo.
Uma vez obtido o conhecimento do que se trata na realidade a mediunidade, mais fácil se torna derrubar a barreira erguida pelo medo. E uma vez transposta e ultrapassada a barreira do medo, mais fácil se tornará ao portador de mediunidade ter uma noção real e autentica das suas capacidades e do uso que lhes deverá dar. E isto poderá levar anos a assimilar, e a aceitar, principalmente quando tudo o que mais pretendíamos na vida era podermos estar tranquilos sem sermos sobressaltados a meio de uma tarefa, ou sermos forçados a acordar quando dormíamos um sono tão reconfortante, porque alguém ou algo se lembrou que nos precisava de dizer ou fazer sentir algo, aquilo que até no preciso momento, nem sequer nos interessava saber ou sentir. Pensávamos nós de que… Pensamos demasiado, quando o que deveríamos realmente de fazer, é sentir.
A mediunidade pode fazer-se sentir de diversas formas, uma das quais é ser-se dotado da percepção extra-sensorial que permite que seja sentida a presença de energias / entidades espirituais, com as quais se pode dialogar verbalmente ou pelo pensamento (esta última mais usual), dependendo do grau de evolução mediúnica, estas entidades podem até ser vistas numa forma física com que se apresentem.
Esta mesma capacidade mediúnica, pode permitir que quando em contacto com outro ser humano seja perceptivo ou intuindo o pensamento do outro, uma vez que o próprio pensamento é uma forma de energia, e um médium com capacidade de captar energias pode capta-las nas mais diversas formas.
A mediunidade permite ao seu portador receber mensagens através de comunicações, que poderão ocorrer durante um estado de tranquilidade (relaxamento), durante o sono, e até em completa vigília. Este tipo de comunicação sempre é acompanhado de sensações muito fortes, sempre há algo que nos chama a atenção, um determinado pormenor, uma determinada sensação, um determinado sentimento que nos invade, um pensamento que ressoa e se repete até que lhe seja dada a atenção que solicita.
Já tive contacto com médiuns que me disseram que a mediunidade nada de bom lhes trouxe nesta vida, sendo-lhes até dolorosa, aqui o que tenho a dizer, e digo-o por tê-lo sentido na pele, a mediunidade só é dolorosa quando persistimos numa recusa completa, persistimos prosseguir num caminho oposto ao que nos é solicitado, não queremos aceitar o que temos de aceitar, por obrigação, por algo pelo qual a alma se responsabilizou por cumprir nesta vida.
Quando rodeados pela energia do mundo físico e material, que nos ilude e instiga, deixamo-nos iludir e esquecemo-nos de que se deve sentir através do coração, e apenas questionamos e rebelamo-nos contra aquilo que antes havia-mos concordado, passamos a querer ser igual a tudo e todos, negamo-nos a sentirmo-nos e a ser diferentes, esquecemos que são as particularidades dessas diferenças que existem em nós que nos tornam seres humanos especiais, que nos permitem ser quem somos. E todo aquele que assume ser quem é, retirando mascaras e artifícios, se torna um ser completo em si mesmo. E isto é a responsabilidade pedida a todo aquele que é detentor de mediunidade e que com ela deve trabalhar para o bem do próximo. É certo que mesmo quando passamos inúmeros anos da vida a sentir algo dentro de nós, que tentamos abafar, ignorar e calar, até não mais conseguirmos, até sermos obrigados a procurar o que nos faça compreender o que temos, e o encontramos num grupo religioso, num livro, num filme, numa determinada filosofia de vida ou mesmo com alguém que nos confronta, podemos rebelarmo-nos, e isto porque não queremos assumir a responsabilidade que nos é requerida a partir do momento em que é feito o entendimento, a ligação do nosso EU interno com o nosso EU superior. E mesmo na posse da compreensão, negamo-nos a aceitar cumprir um propósito que nos trouxe a esta vida, daí surgem as dores, as doenças, que não mais são do que alertas para prestarmos atenção ao que andamos aqui a fazer. A mediunidade só é dolorosa quando acompanhada do medo, da ignorância e da negação de sermos quem somos. A todos os que têm mediunidade e sentem que isso só lhes prejudica a vida, instruam-se. Existem inúmeras obras literárias que muito podem ajudar a compreender o que é a mediunidade. Allan Kardec será um dos melhores exemplos, mas hoje em dia, já existem inúmeros livros que são relatos de médiuns que se tornaram famosos pelas suas faculdades, e que partilham as suas experiências de modo a que outros possam ter o seu caminho facilitado. A mediunidade não é sinonimo de dor, não significa que tenhamos de nos isolar do mundo que nem eruditos. A mediunidade é sim uma responsabilidade a assumir, e que terão de assumir mais cedo ou mais tarde. Os nossos Guias/ Anjo da Guarda, encarregar-se-ão de nos fazerem assumir e cumprir a nossa obrigação, e acreditem de que eles arranjam mil e uma formas de o fazerem.
A mediunidade no seu esplendor, a partir do momento em que é aceite e compreendida, a partir do momento em que assumimos a nossa responsabilidade, e iniciamos o caminho que nos está traçado, passa a ser algo de maravilhoso. O que antes nos trazia experiências que nos amedrontavam, e nos faziam desejar não ser como somos, transforma-se totalmente em algo que passa a ser desejado. Mal grado nosso, muitas experiências maravilhosas diminuem consideravelmente, porque uma vez que passamos a aceitá-las sem reservas e medos, deixam de ter razão para tanto se prenunciarem.
A supressão do medo na sua totalidade deixa um contraste bem evidente nos fenómenos, o que antes nos parecia medonho, retirado o véu do medo, vislumbramos uma realidade completamente oposta.
Mas, se apesar de ultrapassado o medo, persistir a dor, devemos lembrar-nos de que todos nós somos uma mistura de sombra e luz, devemos questionarmo-nos a qual das formas damos mais atenção. À Sombra… ou à Luz? A qual delas damos maior incidência? Qual permiti-mos que mais nos acompanhe?
“A todos os que consideram que a mediunidade lhes trás dor, perscrutem o vosso interior, revejam cautelosamente vossas acções, vossas palavras, vossos pensamentos. As dualidades são simétricas. Assim como os imanes se atraem, o nosso magnetismo energético atrai tudo o que se identificar com ele. Se a existência do medo não for a causa de vossas dores, então, olhem bem a fundo vosso interior. E identifiquem a real causa para que tanto repudiem a mediunidade que vos assiste.
Façam-se acompanhar de luz e ofusquem com ela as sombras que vos perseguem. Cultivem a semente do amor em vosso coração, regando-a com atenção consciente. Dêem o vosso consentimento para que os raios de sol façam desabrochar essa linda flor que é o verdadeiro sentimento do amor. Permitam-se impregnar por esse suave e maravilhoso perfume e depois, espalhem-no por todos aqueles que vos rodeiam. "
Os diversos tipos de mediunidade existentes.
As mais usuais são:
Mediunidade intuitiva/ por inspiração / premonitória
Mediunidade de incorporação - consciente /inconsciente
Psicografia
Vidência
Clarividência
Curadora
Qual o papel de um Médium na sociedade actual?
O papel de um Médium na sociedade actual, será o mesmo de outrora. Tal como JESUS CRISTO o fez, e ele foi o mais perfeito Médium de todos os tempos, é o de CONSCIENCALIZAR. O que nenhum Médium poderá fazer em pleno, se primeiro não se preocupar em conhecer-se a ele próprio a fundo.
“Um curador só poderá curar outros, após ter-se curado a si mesmo primeiro.”
English version:
a) What it is the mediunity?
Mediunity is a knowledge or gitf, that it allows the canalisation, linking or contact the spiritual world with the physical world.
Although all the human beings to be detainers of this college, that is inherent to the proper being, only some possess the conscientious knowledge of possessing it, while many are the ones that are unaware of to possess such college, being able to live an entire life in complete unfamiliarity.
The Mediunity is presented of some forms and in some degrees of development, having been able to be developed consonant the degree of moral development where if it finds its carrier. In the generality, they are about human beings that reincarnate with a specify mission, where the use of its mediums facultieses, must obligatorily, of being used as a precious instrument of help to the next one.
The mediunity can become to feel very early, causing some upheavals in the life of that one that possess it. Mainly, when in unfamiliarity of what it possess, and without know as to control the fear that normally precedes a mediunic phenomenon, the paranormal phenomenon calls, that always are presented by the medium moments before occurring.
Face to the unfamiliarity of what it can be to occur, the panic completely invades that one that it judges to be by the obsession of a spirit, and its irrational mind invokes monstrous situations, such likes scenes of the most direful films of terror.
In the lack of support of the part of the ones there are next, in the lack of access to the information that can endow the medium with the necessary understanding, the fear will be the main impediment and the biggest obstacle that at long or short space of time will have to be transposed. How many times before a phenomenon, do not have an adult human being endowed with mediunity, an identical reaction to the one of a fragile and defenseless child. I can assure that the sensation of defenseless and fragility is such frightful before such superiority, that it makes us feel that we are very small beings in a universe of immense hugest. Unhappyly, at the exactly moment where we are paralyzed by the fear, we feel so very small and defenseless that we do not see no huge at all, we only feel the panic that paralyzes us and blind our thought completely.
Once got the knowledge of what it means in the reality the mediunity, easier it becomes to knock down the barrier raised for the fear. And a time transposed and exceeded the barrier of the fear; more easy will become the mediunity carrier to have a real notion of its capacities and the use that will have to give to them. And this will be able to take years to assimilate, and to accept, mainly when everything what more we intended in our life was to be able to be in tranquillity without being in frightening in the half of one task or when we slept, adds forced to wake up from our so comforting sleep, because somebody or something remembered that in it needed to say or to make feel something, what even at the necessary moment, not even interested us to know or to feel. We thought of… We think too much, when what we would have to really make, is to feel.
The mediunity can be felted of diverse forms, one with which is to be endowed with the extra sensorial perception that allows that the presence of energies is felt/entities spirituals, with which we can dialogue verbally or by the thought (this last most usual one), depending on the degree of evolution of the mediunity, these entities can until being seen in a physical form with what they present.
This same mediunic capacity, can allow that when in contact with another human being is percipient or intuit the thought of the other, a time that the proper thought is an energy form, and one medium with capacity to catch energies can catches them in the most diverse forms.
The mediunity allows its carrier to receive messages through communications that will be able to occur during a state of tranquillity (relaxation), during the sleep, and even in complete vigil. This type of communication always is folloied of very strong sensations, it always has something that calls our attention, one determined detail, one determined sensation, one determined feeling that invades us, a thought that it resounds and if repeats until the attention is given to it that it requests.
I Already had contact with mediuns that had said to me that the mediunity nothing of good brought to them in this life, being to them until painful, what I have to say to them, and I say it for having felt in my own skin, the mediunity only is painful when we persist in a complete refusal, we persist to continue in an opposing way that it is requested, when we do not want to accept what we have to accept, for obligation, for something which the soul add responsible for fulfilling in this life.
When encircled for the energy of the physical and material world, that deludes and instigates us, we let it to deluding us and forget that we must feel through the heart, and we only question and rebel to what we before have agreed to do, we start to want to be equal to everything and all, deny our self’s to feel and be different, we forget that are the particularities of these differences that exist in us that make us become special human beings, that allow us to be who we are. And all that one that assumes to be who is, removing masks and artifices, becomes a complete being exactly in itself. And this is the responsibility asked for all the ones that is detainer of Mediunity and with it must work for the good of the next one. It is certain that exactly when we pass innumerable years of the life feeling something inside of us, that we try to stifle, to ignore and to be silent, until more not obtaining, until being obliged to look for what it makes us to understand what we have, and we find it in a religious group, in a book, in a film, in one determined philosophy of life or with someone that collates what we believe, we can rebel, and this because we do not want to assume the responsibility of what is required to us from the moment that the agreement is made, the linking of ours internal being with ours superior being. And even when we ownership of the understanding, we deny to accepting to fulfil an intention that brought us to this life, from there appears pains, the illnesses, that more are not then alerts to make us have attention to what we are here doing. The mediunity only is painful when folloied of the fear, the ignorance and the negation to be who we are. To all the ones that have mediunity and feel that this only harms their life, find instructed. Innumerable literary compositions exist that much can help to understand what it is the mediunity. Allan Kardec will be one of the best examples, but nowadays, already innumerable books exist that are stories of mediuns that had become celebrities for its faculties, and share their experiences in order that others can have its way facilitated. The mediunity is not the alike of pain, does not mean that we have to be isolating of the world like if we where an erudite. The mediunity is yes a responsibility to assume, and that we will have to assume early or later. Our Guides Angels will put themselves in charge to make us to assume and to fulfill our obligation, and believe of that, they can arrange a thousand of forms to making it.
The mediunity in its extension, from the moment where it is understood and acceptance, from the moment where we assume our responsibility, and we initiate the way that is it traced for us, starts to be something of wonderful. What before had brought experiences that frightened us, and made us to desire not to be as we are, changed itself completely into something that passes to be desired. Badly grade ours, many wonderful experiences diminish considerable, because when we start to accept them without reserves and fears come to an end the reasons for such pronounce itself.
The suppression of the fear in its totality leaves a well evident contrast in the phenomenon’s, what before he seemed direful, removed the veil of the fear; we glimpse an completely opposing reality.
But, if although exceeded the fear, persist the pain, we must remember we all are a mixture of shade and light, we must enquiry ourselves which of the forms we give more attention. To the Shade… or to the Light? Which of them we give greater incidence? Which we allowed to more follow us?
“To all the ones that consider that the mediunity bring them pain, search your inner, reviews your shares cautiously, your words, your thoughts. The dualities are symmetrical. As well as magnet attract, our energetic magnetism attracts everything what it identify itself with. If the existence of the fear will not be the cause of your pains, then, look well at your deep inner. And identify the real cause so that you so much repudiate the Mediunity that attends to you.
Make to become following with light and diffuse with it the shades that pursue you. Cultivate the seed of the love in your heart, watering it with conscientious attention. Give your assent so that the sun rays make to unclasp this pretty flower that is the true feeling of the love. Allowed to impregnate for this soft and wonderful perfume and later, spread it for all those that encircle you. “
b) The diverse existing types of mediunity.
The Most usual are:
Intuit Mediunity/for inspiration / premonitory
Mediunity of incorporation - conscientious /unconscientiously
Pictographic
Capacity to feel and decipher energies not seen by human eyes
Capacity to see beyond of what is perceptive
Healing
Which the paper of a Médium in the current society?
The paper of a Médium in the current society will be the same of long ago. As Jesus Christ made it, and he was the most perfect Médium of all the times, is teaching others how to be conscientious. What no Médium will be able to make in full, if first not worrying in knowing it proper in is deep.
“A healer only will be able to cure others, after have cured itself exactly first.”
