Não existe maior aventura, senão aquela que nos incita a explorar as profundezas de nosso próprio Ser.
Não existe maior coragem, senão aquela que nos leva a assumir nossos erros e medos.
Não existe maior sabedoria, senão no conhecimento de sabermos quem somos.
Só com persistência, fé e verdadeiro amor poderemos cultivar a capacidade de nos abstrair de tudo o que nos é externo, permitindo assim envolvermo-nos num constante silenciar interno.
S.A.

English version:

Bigger adventure does not exist, than the one that in stirs us up to explore the deepening of our purpose to be.
Bigger courage does not exist, than the one that takes us to assume our errors and fears.
Bigger wisdom does not exist, than in the knowledge to know who we are.
Only with persistence, faith and true love we will be able to cultivate the capacity of abstracting ourselves from everything there’s external, allowing us to involving in one constant internal silence.
S.A.

sábado, 21 de abril de 2012

LIMPAR A CASA*, UNGIR O CORAÇÃO! / CLEAN THE HOUSE, ANOINT THE HEART!

O ano de 2012 fez-nos entrar na fase chamada de “Juízo Final”, que embora não se tenha iniciado este ano, é neste ano que atinge o seu maior alcance.
Mas, Jesus Cristo não veio nem virá para separar o trigo do joio, ele fez descer a sua essência Crística sobre aqueles que atingiram um nível satisfatório de elevação vibratória para o acolher, e que dão voz e corpo à chamada Era do Espirito Santo.
Por essa razão alguns de nós receberam revelações que os levaram a acreditar serem Jesus em pessoa... pois, tudo lhes indicava assim ser.
A estes foram-lhes dadas experiências que os fizeram sentir-se na pele de Jesus Cristo, e nessas experiências eles puderam viver alguns dos passos que o mestre Jesus deu na terra. Eles vivenciaram em primeira mão emoções e viram através dos olhos do próprio mestre. E a cada um foi dado receber a partir do mestre, segundo suas capacidades e dons inatos provenientes da Alma.
As experiências vividas foram tão fortes e reais que alguns perderam-se a meio do caminho, e muitos outros ficaram quase que perdidos na confusão gerada pela exaltação da personalidade inferior no aceitar querer ser, movido pelo ego, ou pela diminuição dessa mesma personalidade inferior num rejeitar querer ser, movido por um sentimento de desmerecimento.
Se por um lado as experiências foram tão fortes que não deixavam margens para dúvidas, por outro o bom senso se fez bem vindo de modo a que nem o ego nem o sentimento de desmerecimento levassem a melhor.
São a esses que vieram com a tarefa de servirem, de certa forma, como emissários de Deus na terra, a quem foi dado receber uma percentagem da energia Crística, e foram esses, aqueles que primeiro tiveram que passar por uma prova de fé, que os fez passar por um período um pouco conturbado, para alguns sentido durante a maior parte da sua actual vida na terra.

Obtenhamos as referências de que necessitamos para este momento, através da leitura das profecias de Isaias, que deixam bem claro os ideais de Deus a serem evidenciados na terra.
Revejamos também a história de Abraão, de todo o percurso de sua caminhada na terra antes e depois das revelações por ele recebidas.
Realidade ou ficção? Cabe a cada um de nós discernir.

Aquando de Sodoma e Gomorra, Deus enviou à terra Anjos para que verificassem de entre os habitantes quem podia ser salvo da destruição a que estas foram confinadas.
Neste momento, Deus detêm na terra suficientes Anjos encarnados num corpo humano que levam a cabo tarefa semelhante à exercida pelos Anjos que foram enviados a Sodoma e Gomorra.

Quando se fala em “Juízo Final” alude-se à separação do trigo do joio, mas nada do que se poderia prever vir a suceder está a suceder de igual forma ao previsto. Esses Anjos emissários de Deus não estão aqui para separar o trigo do joio mas para confrontar cada um de nós perante a sua verdade.
Deus em sua infinita misericórdia e amor está a dar a cada um de nós, seus filhos, a possibilidade de ser colocado perante a sua verdade e de reflectir sobre a sua conduta na terra.

Tarefa um pouco ingrata essa, a dos emissários de Deus, incumbidos da tarefa de confrontar cada um dos filhos de Deus, seus irmãos, mostrando-lhes onde estão a ir contra a vontade e as leis de Deus. A qual têm de evidenciar imbuídos desse amor do Pai sem julgamento, na qual muitos os verão somente como carrascos, e identificarão julgamento nas suas palavras e acções não compreendendo a sua tarefa, ao manterem-se fechados na teimosa cegueira ilusória a que se confinam.
Esta separação inclui a todos, mas detêm a maior importância naqueles que se encontram na linha da frente do caminho espiritual, o qual se encontra bem vincado na sua caminhada na terra. E a estes terão de ser-lhes mostradas as verdadeiras razões que os movem por detrás da sua aparente espiritualidade.
Na posse da compreensão daquilo de que se trata a separação do trigo do joio, em que neste processo não irá ser feito qualquer infracção à lei de Deus, cada um terá de fazer uso do seu livre arbítrio e total discernimento, e aqui, temo que muitos de nós persistam em manter-se em seus caminhos de alienação sem fazer qualquer mudança...
Aqueles que tiverem marcado fortemente um caminho espiritual sem tarefa inclusa serão os segundos de entre os primeiros, a ser confrontados com a sua verdade, sendo os segundos a deter uma maior responsabilidade para com o plano espiritual. Pois, quanto maior o entendimento e conhecimento em matéria espiritual e das leis de Deus, maior será o dever de imporem a si mesmos a entrega a um compromisso para com Deus, de responsabilidades acrescidas.
Esses emissários de Deus, terão que chegar perante cada um dos filhos de Deus, seus irmãos, e destituídos de julgamento servirem como uma espécie de barómetro que medirá a capacidade de responsabilização com que cada um actua nos diversos níveis e áreas que serão testados. Com maior incidência nas fragilidades demonstradas em vidas passadas e que precisam ser superadas para que a Alma possa ascender. Todos de alguma forma, teremos de passar por provas que testarão o quanto o Espirito está a conseguir trabalhar com tenacidade no intuito de superar a sua personalidade inferior.
É um pouco como separar aqueles que ainda apresentam dificuldades em aperfeiçoarem-se, dos que evidenciam todos os esforços possíveis para se aperfeiçoarem. Todas as falhas serão expostas com subtileza de uma forma que não deixe margem para dúvidas, e se o Espirito estiver no bom caminho, ele saberá compreender que está a ser-lhe exposto algo que precisa ser mudado. Se a devida escolha de aceitar abraçar a sua verdade, comprometendo-se com a responsabilidade e compromisso perante cada passo e acção não for assumida, os emissários afastar-se-ão, nada mais podendo fazer, senão ver sem se deixarem demover emocionalmente para além do permitido. Todos aqui respondemos a Deus e a suas leis, não estando esses emissários de Deus ou quem quer que seja acima dessas leis. A inteligência de cada um será colocada à prova através da procura do equilíbrio do Ser no encontro da lei com a ordem Divina.
Situações ocorrerão dando a possibilidade de consciencializarem-se do que ocorre e das razões que impulsionam as ocorrências. Aqueles que persistirem numa atitude de teimosia em renegar-se às leis a que estão sujeitos, continuando a não querer ver que estão a ir contra as leis de Deus, que são bem explicitas, sofrerão perdas.
Estas perdas poderão ser amenizadas ou mesmo travadas se na capacidade de assumir os erros da personalidade inferior, travando-a e engajando-se na mudança.

A cada um será dado conforme suas obras! E não será a obra construída mas a razão por detrás da acção que levou a que esta fosse construída que será colocada no banco dos réus, no qual o cargo de juiz caberá somente a Deus presente na essência que anima a cada um de nós.

Aqueles que conhecem as leis de Deus saberão do que falo, mas muitos ainda que detentores de um vasto conhecimento dessas leis, as consignam a um espaço confinado à inércia, ignorando-as ao delas não fazerem o devido uso aquando ficam inebriados pela imagem do que suas acções os proporcionarão a recolher. A sua espiritualidade é mais evidenciada na forma teórica do que na forma prática. Praticando apenas acções, que crêem erroneamente, estarem liberadas da responsabilidade e do compromisso para com as leis de Deus.
Estes jamais serão considerados de justos, já que suas acções buscam a obtenção de algo mais pessoal do que a justiça de Deus na terra, e serão levados a esconder da atenção dos outros, tudo o que possa revelar aos outros suas intenções reais no caminho que ditam espiritual.

Este é o tempo de mudança chegado, outrora profetizado, e de que há muito têm vindo a ser alertados.
Não há mais tempo, porque o tempo é agora!

Cada um está a ser colocado perante uma prova de fé, e cabe a cada um de vós sair dela bem sucedido e ileso. Recordem-se da prova de fé pela qual passou Abrãao aquando lhe foi pedido por Deus que ele abdica-se daquilo que mais amava, entregando a Deus em sacrifício!
A Abraão foi-lhe pedido que entregasse nada mais, nada menos do que seu filho primogénito... Olhem à vossa volta e questionem qual a coisa que mais amam e mais dificuldade têm de entregar, totalmente abrindo dela mão?
Cada um será confrontado com o pedido de abdicar daquilo de que mais recusa abrir mão, e quanto a isso não duvidem, porque Deus pedirá a cada um de nós aquilo a que damos maior importância nesta nossa vida. Aquilo a que temos mais apego, e se disso não abrirmos mão, provaremos a Deus o nosso amor por ele não ser suficiente para cumprir-mos com diligência a prova de fé que ele nos pede.

Que cada um que tem olhos para ver, veja!
Que cada um que tem ouvidos para ouvir, ouça!
Que cada um que possa sentir, sinta!

E que cada um de nós possa firmar compromisso com a sua verdade ao serviço de Deus.


* Explicação do titulo: Limpar a casa (Templo da Alma), ungir (purificar) o coração.
Limpar a casa significa literalmente limpar todos os corpos, nos quais o emocional terá maior relevância, para que apôs limpos possa o nosso coração, destituído de qualquer mágoa, dor ou outras, tornar-se puro e apto a aperfeiçoar-se na capacidade de amar, e então depois, ser ungido pelo Cristo.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

No Que Diz Respeito Ao Procurar Da Verdade… / Into What Concerns With The Searching Of True...

São muitos aqueles que procuram a verdade da vida na terra, mas quantos desses que procuram pela verdade estão realmente dispostos a aceitar a verdade em tudo o que ela abarca?
Quantos de nós estamos realmente engajados em abraçar plenamente a verdade de quem somos e da nossa responsabilidade no papel que aqui detemos?
Sim, nós realmente buscamos por uma verdade, mas muito raramente essa verdade será a nossa, já que quando os outros nos mostram a nossa verdade a nossa tendência é desacreditá-la. E quando perante a verdade, negação é tudo o que conseguimos encontrar dentro de nós.
Jesus disse: “E vós conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” O que quis ele dizer com isto, senão que só alcançaremos o desprendimento da ilusão no momento em que aceitarmos a verdade de quem somos. No entanto ele sabia que esse alcance levaria o seu tempo, e quanto tempo...
Ele veio para nos trazer a verdade, sendo Ele, a própria verdade. E que fizemos nós a essa verdade? Aniquilamo-la.
Não fomos capazes de lidar com ela naquela altura, e não o seremos igualmente agora. E porquê? Porque não nos preparamos!
Fomos capazes de fazer tudo, menos aquilo que realmente necessitava ser feito.
E o que fazemos agora, senão continuarmos a negar-nos a aceitar a verdade...?
O que será do novo mundo profetizado?
Não somos de todo ignorantes, sabemos com toda a certeza de que esse novo mundo só pode ser edificado a partir do momento em que aqueles de nós que detêm no seu papel desta vida a responsabilidade de servir de alicerce a esse novo mundo, assumirem o compromisso com a sua responsabilidade, e no entanto, o que é que faz a maioria de nós, senão manter-se alienada?
Quantos estudos meu Deus! Quantas pesquisas e provações!
Os sinais vão surgindo, e um apôs outro trazem a confirmação de que o tempo é chegado, mas, nós continuamos a colocar o nosso esforço e empenho apenas nos interesses pessoais que gostamos de ver satisfeitos. Nem que para isso enganemos quase meio mundo... mas, ainda conseguimos ter o descaramento de dizer que somos discípulos de Jesus Cristo, e alguns, por sinal, bem fervorosos... Mas, se Jesus surgisse à nossa frente e neste preciso momento se apresentasse perante nós... quantos de nós poderíamos olhar no seu rosto confrontando-nos com sua magnificência, sem que a nossa verdade de imediato não nos fizesse afundar em vergonha...? Quantos de nós conseguiriam suportar a sua culpa sem desviar o seu rosto Dele?
Porque não nos iludamos, Deus não julga, e Jesus vindo, não virá para julgar quem quer que seja, esse será um papel que nos cabe. E quando tentarmos olhar em seu rosto, nós saberemos em que lugar nos encontramos. E seremos nós próprios a entregar nossa Alma ao lugar que lhe cabe. Portanto será bom que neste tempo que nos resta, saibamos rentabilizá-lo de modo a que dele façamos bom uso evidenciando todos os nossos esforços para limpar com amor e perdão todas as nossas dores, sofrimentos e angústias, assim como a rectificar as fraquezas da personalidade inferior.

Jesus que veio à terra e submeteu-se a expressar-se através de um corpo físico como o nosso, não se permitiu a ser dominado pela ilusão ou ser controlado pela vontade da personalidade inferior. Permitiu-se a conhecer a sua verdade e esta o libertou. Como tal, submeteu-se com amor e devoção à vontade do Pai, oferecendo em sacrifício o seu corpo para glorificar ao Pai. Ele não veio para limpar os nossos pecados. Essa é uma tarefa da responsabilidade de cada um de nós. Ele veio para ser a Luz do mundo através do Amor ao Pai e mostrar a seus irmãos com seu exemplo como se tornarem eles próprios na Luz desse Amor. Mas, nós continuamos a recusar compreender, e a recusar responsabilizar-nos pelos nossos actos. A recusar limpar os nossos pecados. Afinal, quanta conveniência não existe em retirar de nós o peso dos nossos erros e colocar em Sua Cruz...?!

No palco da vida, já dizia o Fernando Pessoa; "Nós somos o autor da nossa história". E nela sempre seremos o principal actor.
Neste palco todos contracenamos com outros actores, e vamos construindo a nossa história. Para a construção da nossa história existem endereços dos quais podemos fazer uso, actores em palco, actores nos bastidores, assistentes, entre outros, mas alguns de nós tomaram a opção de a certa altura largar a autoria da sua história, seguindo o que é ditado por outros e assim, afastando-se da sua verdade, tornam-se num actor secundário... Outros de nós optam por fazer alterações no argumento, e ao invés de seguir o argumento original, optamos por copiar trechos escritos por outros argumentistas, ou dizer o que cabe a outros actores, perdendo assim a originalidade da nossa história... Quantos de nós podem olhar para todo o cenário ao redor tendo consciência de tudo o que nele se encontra em acção, e do que aguarda para entrar em acção?... Quantos de nós podem dizer que nunca esqueceram ou saltaram uma parte que apenas a nós cabia protagonizar? E quantas vezes não sobem ao palco outros actores que trazem em suas mãos o papel de nos recordarem de nossa história original...?

Quantas vezes não nos sentimos ofendidos pela verdade que alguém nos mostra? Mas, a verdade ofende apenas àqueles que ainda não se prepararam para a aceitar. Podem até vê-la ou ter dela noção ou conhecimento, mas ainda não conseguiram fazer a escolha de a aceitar, de passar pelo necessário processo de aceitação (em nada fácil) e sair do marasmo que é estar preso ao drama existencial.
Aceitar sair da zona de vácuo, da zona de protecção, porque fora dela não existe perigo. O perigo está somente em ao nela persistir ficar, deixar a perder mais uma encarnação, preferindo optar por existir em formato de não existência.
Romper por completo com os dogmas e as crenças não é fácil, mas necessário para que a verdade possa ser alcançada.
“A verdade vos libertará!” E quando a verdade nos contemplar, ela será sentida como absoluta, porque na verdade não existe lugar ou qualquer espaço livre que dê abrigo a dúvidas.

Para entrar no reino de Deus é necessário renascer e para renascer é fundamental que aceitemos conhecer a nossa verdade, aceitando-a assumindo real compromisso e responsabilidade.

A verdade é a base do cálice que cada um de nós transporta em si e que só poderá ser erguido ao alto, servindo de ligação entre o céu e a terra, no momento em que aceitarmos incidir luz sobre todos os aspectos dessa verdade sem medo ou culpa.

English version:

Many are those who seek the truth of life on earth, but, how much of those seeking the truth are actually willing to accept the truth in all that it covers?
How many of us are really committed to fully embrace the truth of who we are and our responsibility in the role that we hold here?
Yes, we really are seeking for a truth, but very rarely the truth will be ours, because when the others show us our truth we tend to discredit it. And when before the truth, denial is all that we can find within ourselves.
Jesus said, "And you shall know the truth and the truth will set you free." What did He meant by that, was nothing more but, that we will only achieve the release of the illusion when able to accept the truth of whom we are. However He knew that this would take its time, and how much time... He came to bring us the truth, being truth itself. And what have we done with this truth? We destroyed it.
We were unable to deal with it at the time, and equally, we can't deal with it now. And why? Because we do not have prepared ourselves!
We were able to do everything except what really needed to be done.
And what do we do now, but to continue denying us to accept the truth...?
What will be of the new world prophesized?
We are not at all ignorant, we know for sure that this new world can only be built from the moment when those of us holding the role in this life of the responsibility to serve as a foundation to this new world, commit themselves with its responsibility, and yet, what makes most of us, if not but still, remain alienated?
So many studies, my God! So many surveys and trials!
Signs are emerging, and one after other are bringing the confirmation that the time has come, but we continue to put our effort and commitment only on personal interests that we like to see satisfied. Even that for this we need to deceive almost half world... but we can still have the nerve to say that we are disciples of Jesus Christ, and some, by the way,  very passionate... But, if Jesus show up before us, If He, at this very moment could appear  before us... How many of us could look on His face confronting themselves with His splendor, without that our truth could immediately make us to sink in shame...? How many of us would be able to bear his guilt without turning their faces from Him?
Because make no mistake, God does not judge, and if in the coming of Jesus, He will not come to judge anyone, this is a role that is ours. And when we try to look on His face, we shall know in what place we stand. And will be ourselves, who will deliver our soul to the place where it belongs. So it will be good that in this time left to us, we may know take advantage of it so that we make good use of it, showing our efforts for clean up with the love and forgiveness all our pain, suffering and anguish, as well as to rectify the weaknesses of the lower personality.

Jesus came to earth submitting to express Himself through a physical body like ours, not allowing to be dominated by illusion or be controlled by the will of the lower personality. Allowed Himself to know His truth and this freed Him. As such, He submitted  Himself with love and devotion to the will of the Father, offering as a sacrifice his body to glorify the Father. He did not come to wash away our sins. This is a task at the responsibility of each of us. He came to be the Light of world through the love to the Father and to show by his example to His brothers how to be by themselves the Light of that Love. But we continue to refuse to understand, and to refuse to blame ourselves for our actions. We refuse to wash away our sins. After all, how much there is of convenience of removing from us the burden of our mistakes and to put it on His Cross...?!

On the stage of life, as Fernando Pessoa has told; "We are the author of our story". And in it, we will always be the main actor.
On the stage of life, all of us are acting with other actors, and we are building our history. For the construction of our history there are addresses of which we can make use, actors on stage, actors backstage, assistants, among others, but some of us has taken the option to quit at some point the authorship of its history, following what is dictated by others and therefore, departing from its true, they become a secondary player... Others of us choose to make changes to the argument, and instead of following the original argument, we chose to copy passages written by other writers, or to say what it is for be said by other actors, losing in this way the originality of our history... How many of us can look to all the scenery around, being aware of all what it is in action, and to all that are waiting to come into action?  How many of us can say that have never forgot or skipped a part that was fit only for us and nobody else? And how many times have appeared other actors on the stage just to bring in their hands the role for remember us of our original story…?

How many times have we felt offended by the true that someone was showing to us? But the truth offends only those who are not yet prepared to accept it. They may even see it or have of it notion or knowledge, but still failed to make the choice to accept it, going through the necessary process of acceptance (not easy) and leave the lethargy of being tied to the existential drama.
Accept leave the vacuum area, to leave the area of protection, because there is no danger outside of it. The only danger is when persisting in keeping this attitude , we let to lose another incarnation, prefering being in the form of non-existence.
Breaking completely with the dogmas and beliefs is not easy, but necessary so that the truth can be achieved.
"The truth will set you free!" And when in beholding the truth, it will be perceived as absolute, because in it there is no place or free space to give shelter to doubts.

To enter into the kingdom of God is required to reborn, and to be reborn is crucial  that we accept to know our truth, accepting it by taking true commitment and responsibility.

The truth is the base of the chalice that each of us carries in itself and that can only be lifted to the top, serving as connection between heaven and earth, at the time that we accept to focus the light upon all aspects of the truth without fear or guilt.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

RAIZES ANCESTRAIS / ANCESTRAL ROOTS


Cada um de nós detém raízes que se fazem sentir mais fortemente do que outras, quer delas possamos deter consciência ou não...
Estas raízes ligam-nos a vidas passadas que estão sempre vivas em nossa alma, e às quais por vezes, nos é dada permissão aceder.
Quando isso sucede, essa ligação activa-se em nossa memória consciente, e nós podemos receber lembranças de quem fomos quando se faz necessário usar um pouco da força e do conhecimento que elas possuem e que se encontra armazenada em nosso registo akáshico.

Que possamos fazer bom uso delas para nosso benefício nesta vida presente, e com elas beneficiar outros, fazendo por merecer a dádiva de ser-mos considerados dignos pelos nossos ancestrais que nos ofertam o seu valioso apoio amoroso, dando-nos orientação e ajudando-nos a reencontrar o equilíbrio há muito perdido.

Ser um Índio nativo Americano é uma das minhas memórias mais vivas de vidas passadas, que se encontra presente em mim há já alguns anos, sendo uma das que mais facilmente pude aceitar pelo que me era feito sentir. Acredito de que ela veio para me lembrar de como ancorar-me mais fortemente à mãe terra, algo com o qual sempre tive dificuldades em lidar...
A cultura índia faz vibrar a mais ínfima célula de meu corpo, vibrando através do reconhecimento da sabedoria ancestral, nas cores, cheiros e energias presentes na terra e também na música capaz de despertar o mais profundo sentir dessa vida.

Aceder a registos de uma outra vida, torna-nos mais aptos a viver esta vida em maior consciência, assim como a vivê-la agarrando com mãos firmes a responsabilidade de cada passo, palavra e gesto.
Desde que o possamos aceitar em total humildade, sem que nos agarremos à proeminência da identidade outrora possuída, os benefícios far-se-ão sentir.

Que cada momento desta vida nos possa proporcionar o sentir, de que ela é digna de ser vivida sendo enriquecida com memórias valiosas de outras vidas.
Reconhecendo que todas elas fizeram de nós, quem hoje somos.

Que a Força, Coragem, Persistência, Firmeza e Bondade façam parte do que nos envolve e impulsiona vivendo a vida em Amor e Gratidão para connosco, os outros e Deus.

English version:

Each of us has roots that are felt more strongly than others, no matter either we can of them be conscious or not…
These roots connect us to past lives that are always alive in our souls, and to which we sometimes are allowed to access.
When this happens, the connection is active in our conscious memory, and we can receive reminders of who we were when it is necessary to use a bit of the strength and the knowledge they possess and which are stored in our Akashic record.

Let us make good use of them for our benefit in this present life, and with them
benefit others, by making to deserve the gift of being considered worthy by our
ancestors that to us offers up their valuable loving support giving us guidance,
by helping us to rediscover the balance long lost.

Being a Native American Indian is one of my most vivid memories of past lives, which is present in me for some years, being one of those that I could more easily accept for what was made to be felt.
I think it came to remind me of how can I more strongly get anchored to mother earth, something with which I have always had difficulty in coping...
The Indian culture vibrates the tiniest cell in my body, vibrating through the
recognition of ancestral wisdom, colors, smells and energies present in the earth and also in the music able to awaken the deepest reminiscent feeling of that life.

Accessing to registers of another life, makes us more able to live this life in higher consciousness, as well as live it with firm hands grabbing the responsibility of each step, word and gesture.
As far as we may accept with total humility, without only stand wanting to hold on to the prominence of the identity once possessed, the benefits will be felt.

That every moment in this life can provide to us the feeling, that it is worth living
being enriched with valuable memories of other lives.
Recognizing that all of them have made of us who we are today.

That the Force, Courage, Persistence, Firmness and Kindness form part of what surrounds and is driving us to live our life in Love and Gratitude with ourselves, others and God.