Não existe maior aventura, senão aquela que nos incita a explorar as profundezas de nosso próprio Ser.
Não existe maior coragem, senão aquela que nos leva a assumir nossos erros e medos.
Não existe maior sabedoria, senão no conhecimento de sabermos quem somos.
Só com persistência, fé e verdadeiro amor poderemos cultivar a capacidade de nos abstrair de tudo o que nos é externo, permitindo assim envolvermo-nos num constante silenciar interno.
S.A.

English version:

Bigger adventure does not exist, than the one that in stirs us up to explore the deepening of our purpose to be.
Bigger courage does not exist, than the one that takes us to assume our errors and fears.
Bigger wisdom does not exist, than in the knowledge to know who we are.
Only with persistence, faith and true love we will be able to cultivate the capacity of abstracting ourselves from everything there’s external, allowing us to involving in one constant internal silence.
S.A.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

domingo, 8 de dezembro de 2013

TRUST! / CONFIA!

Many times in my childhood I would fall down on my knees asking: Who am I?
During many years I didn’t know the answer. It could not be so, because I was not prepared for what was to come…
I spend a lot of years wondering dormant, putting me deliberately to sleep, just to be like everyone else.
I did not know what I was carrying in my heart, and the knowing was kept to unfold…
But the day would come, and all my world would crumble down at my feet with no way to turn back.
Should I call that day, the day of no return?
It seems I could, if I wanted to… instead I tried so hard to erase that day from my mind.
Was that the answer to my childhood question, or was that the affirmation of a doomed life?
Cause in many ways and times it was felted like being somehow cursed with no understanding of the reason why it was felted to be like that.
From cursed and doomed I turned to completely crushed… How could that be the truth of my being?
How was I supposed to accept that revelation as real as I being a body of flesh and blood?
How was I supposed to deal with something like that?
I reacted in refusing and neglecting what was been made known…
Many signals have been received letting me know that there would not be a way out from this supposed truth…
Even so, I tried to return to a state so well known for many years of my life. Yep, the dormant state!
But, no more I was able to return to that way of living, or should I call it no living…?
But I tried so hard to return to that numb state of being without being…
Until I come across to the point that was not a valid way to turn back, nor was, to avoid the received knowing.
So the question “Who am I?” have turned into something like: “What am I supposed to do?”
Two years later, after many tries to lose the knowing, I can say:

Forgive what you have done!
Trust in who you are!
No matter who you have been and no matter what is to come, just relay on your inner feelings, knowing that you are not alone, you never were alone but always carefully kept in sight of those caring you from out of vision.
Being so loved and cared as much someone can be, even that you have not noticed…
So now, can you put yourself in God’s hands, knowing that He will not forsake you?
Will you do your best to trust in Him with all your Heart and all your Being, against all that may try to make you refuse His presence within you?
Knowing He is your rescue and your shelter, and always was.
Knowing He give’s you the needed guidance to lead you Home, and He always had.
And it does not matter what it was, but it matters what Is Now!
Cause Now, is all that you can change doing something about it.
So, please, can you at least try to choose to live in trust from Now On!?
By trusting you’ll be living by the heart, and by living by the heart God can only dwell in you.
There will be no void or resignation, but fullness in vivid living presence.
Don’t believe in me?
Try out, and see for yourself! :)

REFLEXÕES / REFLECTIONS

Cada um de nós só pode caminhar no seu próprio caminho pessoal carregando seu “eu” que é intransmissível por lei.

Não podemos caminhar pelos outros e muito menos podemos caminhar no nosso caminho carregando os “ eus” dos outros em nossas costas.

O caminho é pessoal e assim também é o trabalho que cada um de nós necessita fazer por seu próprio mérito e esforço.

Não podemos saltar “degraus” acreditando que podemos tomar atalhos e chegar mais depressa, se o fizermos, de todo, jamais chegaremos aonde é suposto chegar.

Devemos nos lembrar que se permitirmos que a competição seja nossa companheira, acabaremos perdidos sem rumo definido, para além de muito mal acompanhados.

O ego sempre se disfarça de ausente, quando na realidade incessantemente nos controla os instintos fazendo uso de suas diversas máscaras.

Ausência real de ego habilita-nos a pronunciar-nos até do que nos humilha e envergonha afirmar, mas unicamente esta atitude nos permite identificar de que apesar de presente, somos nós que detemos o controlo sobre o ego, e não o ego a deter o controlo sobre nós.

Ainda assim, todo o cuidado e atenção em nossos pensamentos e emoções nunca será demais, pois o ego é incansável no uso de artifícios.

Curar o Ser físico só é possível de ser alcançado após o encontro e reconhecimento do Ser que se é em sua totalidade.

Luz e Sombra. Conhecimento e ignorância. Vida e morte. Riqueza e pobreza. Saúde e doença. Como podes desejar muito a uma em detrimento da outra? Não vives tu no mundo da dualidade no qual todas são uma forma de energia que nele se materializa e manifesta? Mais depressa te tornarás naquilo que não desejas, no que naquilo que proclamas ser de sempre que negligenciares a existência de uma das duas faces da moeda. Contrariando a tua vontade, ela se fará presente mostrando-te o que não queres ver.

O caminho da iluminação real, a certa altura te fará confrontar com a necessidade da renunciação e desapego. Jamais te tornarás um Ser iluminado se a renunciação sincera à Luz tanto quanto à sombra, não existir verdadeiramente em ti.

08/11/2013 - 23H32

PERMITINDO-SE A ERRAR

Nem tudo parece estar bem, mas se olharmos mais atentamente para o que nos rodeia, veremos que só a vontade de Deus se manifesta, e nunca para nosso mal, mas apenas para o alcance do nosso bem. Possamos compreender e assimilar essa compreensão de forma a que nos seja possibilitado o movimento através do impulso interior que unicamente nos poderá colocar no caminho que precisamos seguir com firmeza e convicção, e que embora para outros possamos parecer errar, em nosso coração sabemos ser o único caminho que podemos seguir naquele momento.
Pois mais do que sermos fiéis às expectativas que os outros criam a nosso respeito, nós temos de ser fiéis ao nosso sentir, não nos permitindo a ser manipulados pela vontade dos outros, nem pelo que nos cerca na invisibilidade e que muito nos pode influenciar se não estivermos atentos, sempre em alerta constante do que nos permitimos a pensar ou a sentir, pois nada entra na nossa faixa de vibração se nos dispusermos a servir e agir com rectidão e justiça para com todos sem nos esquecermos de nós próprios.
Se algo entra que não se coaduna com nossa forma de ser, então é porque o permitimos de alguma forma, e aqui só poderemos solucionar esta entrada de influência não convidada a entrar de forma expressa e consciente, expondo a verdade. E por mais que doa afirmá-la, esta é a única forma de remover o factor que permitiu a entrada não solicitada de energias que não ressoam com a nossa forma de ser. Apenas a verdade nos pode conduzir a bom porto, e enquanto a camuflamos, seja por medo do julgamento a que ficaremos sujeitos, porque este muito provavelmente será certo, seja por outro medo qualquer, deveríamos nos lembrar que todo o acto ou mero pensamento tem consequências, e ainda que seja praticado no silêncio ele não estará liberto de consequências, porque até o mais simples pensamento move energias, mesmo quando delas não tenhamos consciência.
Mas, deveríamos assentar nossos pés bem firmes no chão compreendendo e aceitando de que vivemos num mundo de dualidade no qual a ilusão sempre ilude o olhar menos desperto e atento, e todo o julgamento advém desse estado em que nos permitimos estar cercados do véu ilusório.
Todos e cada um de nós, tem o dever de ser responsável por tudo o que fala e por tudo o que empreende em acção, por tudo de que se permite envolver, e por todas as escolhas que decidir tomar. E cada um de nós deve assumir aceitar agarrar com ambas as mãos o seu próprio poder pessoal de responsabilização, não permitindo que outros o tomem por garantido, levando-nos a aceitar escolhas que não são nossas, levando-nos a assumir consequências que advieram apenas porque não fomos firmes o suficiente para aceitar assumir não ser nossa a escolha que o outro decidiu-se a tomar, como se não tivéssemos vontade própria ou poder de decisão para seguir o que achamos ser o correcto a ser feito num determinado momento. Sempre teremos alguém que tentará levar-nos a crer que o que tem de ser feito é aquilo que nos dizem ser necessário, fazendo-nos acreditar que se seguirmos o nosso sentir iremos errar, mas isso é apenas hipocrisia disfarçada de boas intenções, que na verdade se camufla para ser vista a bons olhos, e que não pode ser apelidada de outra forma senão de manipulação. Sim, é verdade que podemos estar errados, afinal o véu ilusório se sobrepõe sobre todos os que por aqui caminhamos, mas, mais errado será não assumir nossa escolha e próprio querer.
Tal atitude só demonstra que não nos levamos a sério nem nos respeitamos o suficiente, e para que respeitem nossa escolha, necessário será que aprendamos a aceitar respeitar nossas próprias escolhas sem medo de melindrar o outro quando não abrimos mão de seguir um rumo por nosso próprio sentir. Porque podemos ouvir o outro e aceitar suas escolhas, compreendendo que elas são feitas a partir do estado evolutivo em que se encontra, sendo que isso não faz delas escolhas certas ou erradas, mas apenas escolhas, e o nosso dever é unicamente respeitar que o livre arbítrio nos dá esse poder de escolha, e seja certa ou errada aos olhos de quem quer que seja, a obrigação que todos detemos uns para com os outros é aceitar respeitar a escolha do outro. Sabemos que sempre foi mais fácil ver a trave no olho do outro, do que ver o argueiro em nosso próprio olho, e errar todos erramos, mas sempre é mais fácil apontar o erro alheio do que nosso próprio erro.
Poder-se-ia dizer que quem ama respeita, mas até a definição que cada um de nós faz do amor está condicionada pelo véu ilusório que nos cerca. E muitas vezes sem determos consciência do que fazemos, impomos aos outros uma obrigação por os amarmos. Porque em determinado momento decidimos dar a mão a um familiar ou amigo sem renunciar à espera de obter algo em troca, como se eles tivessem contraído uma divida que mais cedo ou mais tarde terão de nos pagar, e no momento oportuno não nos coibimos de achar que o outro detêm o dever, ainda que isso implique renunciarem ao seu sentir para responderem ao nosso. Será isso mesmo o que significa amar em verdade? Ou será meramente uma forma camuflada de impedirmos os outros de seguirem o seu chamado interior colocando em acção nosso egoísmo?
Todos deveríamos reflectir e bem sobre as razões que nos impulsionam a agir. Tentando perceber se o comando vem da mente ou advém do coração. Porque muitas vezes acabamos por estar onde não queremos estar ou sentimos que não deveríamos de estar, pela razão de que nos deixamos influenciar mais pela mente do que pelo coração, que nos faz acreditar na existência da obrigação e do dever. E quantas vezes a mente nos mente fazendo-nos crer que o fazemos pela vontade do coração...?
Seguir o caminho da verdade, implica ouvirmos a verdade do nosso coração, não importa onde ela nos leve, importa sim nela confiarmos o suficiente para nela depositarmos a nossa confiança.
Quantas vezes o nosso caminho sofreu atraso ou desvios consideráveis porque ao invés de seguirmos o caminho do coração seguimos o caminho da obrigação e do dever?
Ambos os caminhos são distintos. No caminho do coração sempre nos entregamos sem hesitação, apenas respondendo ao chamado interior, enquanto que no caminho da obrigação e do dever, ainda que detenhamos a capacidade de nele colocar o nosso coração, a dado momento será sentido que o que fazemos de bem aos outros implica de alguma forma em prejuízo para nós. E quantas vezes, não se reflecte igualmente em prejuízo para o outro?

Seguir o caminho do coração implica ir além do coração e de tudo a que se resume o sistema de crenças deste mundo no qual fomos obrigados a aceitar acreditar e que nos condiciona sobremaneira em nosso dia a dia e em nossas escolhas e empreendimentos. E apenas quando capacitados a romper com esse sistema de crenças poderemos então verdadeiramente seguir o caminho do coração.

15/09/2013

How Much Darkness Do We Hide From Ourselves?

How much darkness do we hide from ourselves?
Are we being humble enough to realize that we are not what we want to seem, but what in fact we hide from others and ourselves?
We can misunderstand so much about ourselves without realize it. That is why it’s of primordial importance to be humble, really humble. Carrying that humbleness of which it’s ready to self sacrifice its own light to bring light to the darkness place of all. And that place, lets be honest, it is not out of us, but in us.
We can’t hide anything from God. So, when someone come into your life and you feel confronted with which that for you it’s her/his darkness. Know my child, that which you are seeing, it’s only your own darkness covered by yourself in others actions and reflections.
God sees all. And also He shows you all, but you only see that which you allow yourself to be seen. What you allow to be uncovered. And only when you are willing to learn to be true honest, bringing the truth to your eyes with a heart full of compassion and forgiveness to your own Being, you will see you, has you are for real, and not what you merely wish to see.
My child, you are just being foolish, when believing that your being carries only light.
Don’t you know that the Universe is made of darkness and light at the same level and proportions? Darkness and light are just one element that is one and the same. They are both liberated by the same source residing on the Universe. One can not exist without the other, because it wouldn’t be complete neither could be seen.

No one becomes a master being able to use only light! He, who is really a true master, had become a master when in learning to mastery its own darkness. Not using it to do arm to others and him self, but using it to take light to whenever there is darkness. Starting from it’s own!

There are out there so many pretender masters, but so few true Masters. So, my child, do not feed your wish to become a master to others without seeing what are you feeding, cause in this way you will always be a pretending master, and not a true one.
Wish solely, to become a master of your own, and true will be able to be your companion.
And whatever comes to you, look at it trough the eyes of honesty being true to yourself.
Others can not take anything from you, except if you have been giving it away trough out your hidden choices, covered wishes and thoughts, and thoughtless spoken words.
When out of mastery, we barely notice which we hide from ourselves, unless God shows us trough others, using them to be our mirror reflection.
Uncover the wishes and pretending honesty, and there, covered behind them, you will find the truth. And true will set you free from the bounds of the illusion you have built to cover yourself.

16/06/2013 – 12H00