Viemos ao mundo para Amar. Foi-nos dada uma vida, esta que vivemos, para Amar e sermos Amados.
Somos Anjos de puro Amor, envergando uma vestimenta física que permitimos que nos impeça de ver além. Deixamo-nos influenciar por toda a espécie de sentimentos e emoções que não fazem parte da essência da qual somos provenientes.
Somos Luz, e dela prescindimos ao permitirmos que a escuridão atenue o seu brilho.
Somos Paz, e dela nos apartamos ao permitirmos que os medos nos atemorizem.
Somos Amor, e dele nos desassociamos quando permitimos que a Luz e a Paz sejam esquecidas como partes integrantes da totalidade do que somos.
Aqui, e mesmo rodeados do esquecimento a que incessantemente estamos sujeitos, precisamos nos relembrar do que somos.
Necessitamos de desviar a nossa atenção das coisas mundanas e voltá-la de novo para onde ela deve estar focada. Para o interior. A essência. O tudo que somos.
Somos Seres Humanos dotados de uma essência que nos dá vida ao corpo físico, carregamos uma herança dada por nosso Pai que incumbe-nos de iluminar, apaziguar e amar.
A cada instante o universo nos apela à lembrança. Poderemos dar pela presença desses apelos se não estivermos demasiado cegos e embrenhados pelas efemérides rotineiras que nos enlaçam e entrelaçam nas ilusões que nos colocam à distância, do que supostamente seria o nosso foco central. Relembrarmo-nos a cada e todo o momento de quem somos.
Cada ano, cada mês, cada semana e cada dia que vivemos é uma prova da enorme benção que temos à nossa disposição.
E preenchermo-nos dessa benção de puro Amor, amando-nos a nós próprios e aos outros, a melhor forma de demonstrar-mos a nossa incumbência perante nosso Pai.
Não existe maior benção do que a de sentirmos o abraço do Amor.
Eu pude sentir o abraço do Amor... a rodear-me e a envolver-me, até eu tornar-me parte de tudo e tudo ser parte de mim. Ser tudo e nada ao mesmo tempo.
Amei cada momento onde esse abraço pôde ser sentido. Onde pude dar e receber tudo, e pude sentir querer dar cada vez mais, e sem nunca esvaziar porque logo recebia mais. Querer Ser e Dar tudo e Ser nada ao mesmo tempo, numa fusão total, onde espaço, tempo e sentidos se misturam deixando de existir isoladamente.
Mas Amar, não significa ficar imune ao sofrimento. Pelo contrário, é quando mais amas que mais sofres. Mas igualmente, quanto mais sofres por amar, mais a tua Alma se eleva distanciando-se da influência de tudo o que é efémero ou mundano. E mais força contraditória é imposta contra ti, para impedir-te de alcançar a libertação de tudo o que possa corromper-te, relembrando-te do quanto ainda estás embrenhado na dualidade.
Existem forças poderosas que operam no oculto, mas eu, escolho usar o meu poder de escolha, escolhendo amar. Não me revolto ou enraiveço, apenas perdoo, porque posso olhar ao redor do cenário no palco da vida e compreender algo maior actuando nele.
Eu escolho AMAR porque...
Amando, eu recupero o poder de perdoar.
Amando, eu faço uso prático da piedade e da misericórdia.
Amando, eu liberto-me.
EU SENTI O TOQUE SUAVE E ENVOLVENTE DO ABRAÇO DO AMOR.
PUDE SENTIR O SEU PODER TRANSFORMADOR.
ACREDITO QUE O AMOR TUDO PODE VENCER.
E COMO TAL, EU ESCOLHO AMAR!
English version:
We came into the world to Love. Was given to us a life, this that we are living, to give Love and be Loved.
We are Angels of pure Love, wearing a physical garment that we allow to prevents us from seeing beyond. We let ourselves be influenced by all sort of feelings and emotions that are not part of the essence from which we are coming from.
We are Light, and of it we renounce allowing that darkness decrease its brightness.
We are Peace, and of it, we drifted apart, as we allow the fears to freeze us.
We are Love, and of it we move away, when we allow the Light and Peace be forgotten as an integral part of the totality of what we are.
Here, and even surrounded by the forgetfulness to which we are incessantly confined, we must remember who we are.
We need to turn away our attention of the mundane and put it back to where it should be focused. To the inner. The essence. The all we are.
We are Human Beings endowed with an essence that gives life to the physical body, we carry a legacy given to us by our loving Father that delegated to us the undertaking to lighten, pacify and love.
At every moment the universe calls us to remembrance. We can notice the presence of these calls, if not being too blind and too caught up in the ephemeris routine that entangle and entwine to the illusions that put us away, of what was supposed to be our central focus. Remembering in each and every moment of who we are.
Each year, each month, each week and each day that we live is a proof to the tremendous blessing that we have at our disposal.
And fill us of this blessing of pure love, loving ourselves and others, the best way to demonstrate our responsibility before our Father
There is no greater blessing than to feel the embrace of Love.
I felt the embrace of Love... to surround me and involve me until I become a part of everything and all be a part of me. Being everything and nothing at the same time.
I Loved every moment, when that embrace could be felt. When I have given all and all was been given to me, and I could feel to want to give even more, and without never become empty, cause soon I was receiving more. Wanting to be and give everything and be nothing at the same time, a total fusion, where space, time and senses get mixed, ceasing to exist singly.
But to love does not mean to be immune to suffering. On the opposite, it is when we love more, that more we suffer. But equally, how more you suffer for love, the more your Soul rises, getting distant from the influence of all that is ephemeral and mundane. And more contradictory forces are imposed against you, to stop you from achieving the release of anything that might corrupts you, reminding you, the how much you are still ingrained in duality.
There are powerful forces that operate in secret, but I choosen to use my power of choice, choosing to Love. I do not become revolted or angry, I just forgive, because I can look around the scene on the stage of life and understand something bigger acting on it.
I choose LOVE because...
Loving, I recover the power to forgive.
Loving, I make practical use of compassion and mercy.
Loving, I release myself.
I HAVE FELT THE GENTLE TOUCH OF THE EMBRACE OF LOVE
I COULD FELT ITS TRANSFORMING POWER.
I BELIEVE THAT LOVE CAN WIN IT ALL.
AND AS SUCH, I CHOOSE TO LOVE!
