Quando algo dói no interior do coração não adianta negar. O vazio e a tristeza se farão presentes em nosso sentir.
A maior parte das vezes a nossa reacção perante a dor é de negação. Fazemos de conta que nada sentimos e não lhe damos a devida importância, e com este procedimento de negação camuflamos a dor. E ao fazermos isto damos à dor uma oportunidade de ganhar proporções gigantescas. Permitindo-lhe que nos consuma, dando assim uma abertura para estados depressivos, de amargura e falta de vontade de viver.
Se permitirmos, a dor crescerá em nosso interior, tirando-nos a alegria, a vontade de sorrir, de estarmos abertos a novas experiências de vida, e a única forma de atenuar-mos os efeitos nefastos da dor é enfrentando-a. Não podemos deixar de a sentir, isso é quase impossível, mas podemos atenuá-la de modo a que viver não se torne um sacrifício, um fardo difícil de carregar.
Quando a dor vem é para ser sentida. Temos de a enfrentar permitindo-lhe que apenas fique pelo tempo necessário, e somente esse tempo. Não devemos deixar-nos cair na tentação de nos colocarmos vitimas da dor, pois a existência dela não serve isso, mas apenas para que com ela possamos limpar cargas emocionais, que por vezes acompanham-nos pela vida inteira condicionando o modo como vivemos, ou mesmo, deixamos de viver a nossa vida. Permitir que isto suceda é punirmo-nos. É dar o nosso consentimento à permanência da infelicidade em nossa vida.
Então, se a dor vier, viva-a intensamente. Nunca se permita a reter a dor dentro de si. Sinta a dor pulsar dentro do seu peito, não negue a sua existência, nem questione o porquê de ter sucedido mas, ao invés, questione o porquê de permitir que uma situação lhe cause dor ao ponto de condicionar a sua vida. Quando uma dor se instala deve ser intensamente sentida. Devemos permitir que as lágrimas venham e limpem a dor. Chorar permite que aliviemos cargas emocionais e não deve ser encarado como fraqueza, mas sinceridade para consigo mesmo.
Para enfrentar a dor é necessária muita coragem, muita força de vontade e determinação em curar a dor, expurgando-a do seu peito. Situações diversas podem causar-nos dor, e algumas involuntárias à nossa vontade, mas a escolha de nela permanecer ou sair só depende de nós. Seja consciente e escolha ser mais forte do que a dor. Vença-a! Não é a dor que detêm o poder, mas somente você, portanto decida tomar as rédeas da sua vida, Agora!
A vida é demasiado preciosa para a passarmos agarrados a dores que nada nos podem acrescentar de bom, apenas retirar. O nosso tempo é demasiado importante para ser gasto entregue à dor, com a consequente perda de vitalidade que nos pode acarretar cargas emocionais dolorosas que são acumuladas como se tratassem-se de uma colecção, que consequentemente acabarão por transformar-se em doenças, que com o passar do tempo passam do nosso corpo emocional para o nosso corpo físico.
Cultive o amor próprio, pois a falta deste é uma das causas que permite que ampliemos e prolonguemos sentimentos de dor. Cultive a prática do pensamento positivo, para que quando numa situação de dor, possa ver algo mais além da dor.
Nenhuma dor é interminável, mas todas podem ser atenuadas. Recorde-se de que a maioria das situações não são irreversíveis. Se cometemos um erro que causou dor a outros, podemos sempre aprender com o erro, assumindo-o perante o outro. A humildade é uma virtude não um defeito. Se alguém foi injusto ou cometeu um erro connosco, devemos consultar o nosso coração de modo a determinar-mos se acaso o erro foi grave o suficiente para persistirmos numa situação de ruptura. Muitas vezes, quando nos agarramos à dor turvamos a nossa visão e poder de discernimento, o que não nos permite ter uma noção clara de que persistir na dor pode privar-nos de muito, quando se tivéssemos humildade suficiente para perdoar ou pedir perdão poderíamos sair muito mais gratificados.
Os milagres acontecem quando nós neles acreditamos e fazemos a nossa parte. Cumprindo o acordo que a Alma predispôs-se a cumprir, sabendo de que tudo o que sucede em nossa vida não acontece ao acaso mas tudo deve servir o propósito do aprendizado. Cada um de nós faz escolhas que podem causar dissabores não somente a nós mas igualmente a outros, pois todos estamos sujeitos ao erro.
Cada um de nós é detentor de uma vida, que não é uma vida isolada das demais, mas que está de alguma forma ligada e sujeita aos efeitos e repercussões das escolhas que cada um faz. Então, cultivar a nossa consciência para possuirmos um pensamento claro se faz necessário.
Cultivar a capacidade de perdoar e perdoar sempre que se fizer necessário trás o desligamento da dor. Mas, tenha em mente que perdoar nem sempre significa que voltará a estar em contacto com quem causou a dor. Permanecer ou seguir num caminho oposto a esse, deve apenas ser decidido tendo em conta a vontade do seu coração, não por sentimentos de medo ou pena, já que estes sempre nos condicionarão.
Perdoar significa dar-se o consentimento de seguir em frente livre de ressentimentos e de sentimentos como o ódio e a raiva que só facultariam a permanência da dor.
E o único sentimento que nesta vida vale a pena reverenciar é o AMOR, nada mais.
English version:
When something hurts inside the heart is of no use denying it. The emptiness and sadness will be present in our experience.
Most times our reaction to pain is of denial. We pretend to feel nothing and do not give it the due importance, and with this procedure of denial we camouflage the pain. And in doing this we give to the pain a chance to attain huge proportions. Allowing it to consume us, thus providing an opening for states of depression, bitterness and lack of will to live.
If we allow, pain will grow in our inner, taking from us the joy, the desire to smile, to be open to new experiences of life, and the only way to mitigate the adverse effects is to facing it. We can not help feeling it, that is almost impossible, but we can mitigate it so that it does not become a living sacrifice, a burden hard to bear.
When the pain come is to be felt. We must face it allowing it to just stays as long as necessary, and only that necessary time. We must not let ourselves fall into the temptation to put ourselves victims of the pain, because it existence does not serve this end, but just so that with it, we be able to clean emotional charges, which for times stays with us for a lifetime, conditioning the way we live, or even, stopping of living our lives. Allow it to happen is to punishing us. It is to give our consent to the permanence of unhappiness in our lives.
Then if pain comes, live it intensely. Never allow yourself to make remain the pain within. Feel the pain pulsing inside of your chest, not denying it existence, or inquiring why it has happened but, instead, ask why do you allow the situation to causes you pain to the point of limit your life. When a pain become install must be keenly felt. We must let the tears drop and clean the pain. Crying relieves emotional charges and should not be regarded as weakness, but as sincerity to yourself.
To deal with the pain, it takes a lot of courage, willpower and determination to heal the pain, purging it of your chest. Different situations can cause us pain, and some of them, involuntary to our will, but the choice of staying or leaving it only depends on us. Be aware and decides to be stronger than pain. Beat it! It is not the pain that have the power, but only you, so decide to take the reins of your life, Now!
Life is too precious to spend it stuck in pain that nothing can add us of good, only takes out. Our time is too important to be spent delivered to pain, with the consequent loss of vitality, that can result in painful emotional charges that are accumulated as if they were a collection, which in turn will eventually become in diseases, that in over time, will expands from our emotional body to our physical body.
Cultivate self-love, because the absence of this is one of the causes that allows to broaden and prolong feelings of pain. Cultivate positive thinking, so that when in a state of pain, may be able to see something more than pain.
No pain is endless, but all can be alleviated. Remember that most situations are not irreversible. If we made a mistake that caused pain to others, we can always learn from the mistake, assuming to the other. Humility is a virtue not a fault. If someone has been unfair or if has committed a error with us, we should consult our heart in order to identify if by any chance the error was serious enough to persist in a state of breaking up. Often, when we cling to the pain, it will clouds our vision and power of discernment, which does not allow us to have a clear notion that hold on in to pain can deprive us of so much, when, if we have enough humility to forgive or ask forgiveness could leave us so much more gratified.
Miracles happen when we believe in them and do our part. Honoring the agreement that the Soul is willing to fulfill, knowing that everything that happens in our life, does not happen by chance but everything must serve the purpose of the learning. Each of us makes choices that can cause troubles not only to us but also to others, because we all are susceptible to the error.
Each of us holds a life that is not a life isolated from others, but that somehow is linked and is susceptible to the effects and repercussions of the choices that each one makes. So cultivate our awareness to possesses a clear thinking is required.
Cultivate the ability to forgive yourself and forgive whenever it becomes necessary brings the disconnection to the pain. But keep in mind that forgiveness does not always mean that you will again be in contact with who caused the pain. Stay or follow a path opposite to that, should only be decided taking into account the wishes of your heart, not by feelings of fear or pity, as this ones, always limit us.
Forgiveness means to give our agreement to move forward free of resentments and feelings of hatred and anger, that only allow the continuing of pain.
And the only feeling that this life is worth to nourish is LOVE, nothing more.
